“Nó da relação social implícita no ensino escolar nacional” (CURY, C. R. J., 1991).
*Naturalização das diferenças e desigualdades sociais no Brasil: HERANÇAS
Direta relação com a
história brasileira
Período Colonial:
*Ausência da presença do Estado.
*Ensino estruturado e iniciativas
isoladas e privadas.
*Estudos secundários fragmentados em aulas avulsas
(Aulas Régias)
Período Monárquico:
*Formação do Estado Nacional
*Lei Geral da Educação Pública: 1827
*Ato Adicional de 1834
• Federalismo – Regência Una
• Assembleias Provinciais + Assembleia Geral
• Força das Aristocracias Regionais nas Províncias
• Governo Geral: ensino só no Município Neutro e Superior
• Legislar sobre a “instrução pública”;
• Regular e promover o ensino Primário e Médio
Período Monárquico:
*1835: criação dos Liceus Provinciais
•Desestruturaram-se devido ao não reconhecimento
*1837: Colégio Pedro II/IHGB: Elites Nacionais – Quadro
Burocrático-Administrativo
•Únicos títulos reconhecidos para acesso ao Ensino Superior:
Administração
*A partir de 1870: Aulas Avulsas sob a responsabilidade da
iniciativa particular
*Preparo para Cursos Superiores: formação do setor
administrativo estatal
Período Republicano
*Constituição de 1891
•Ensino laico, Caráter federativo
•Permissão para o “livre exercício privado”
•Dualidade no ensino: Ensino Primário: (Estados) X Ensino
Secundário e Superior nos Estados e Primário e Secundário no Município Neutro
(União)
•Dois Sistemas de Educação: Camadas Populares: não acesso às
escolas secundárias X Escolas Secundárias: ensino propedêutico – habilitar para
o Ensino Superior
*1930: criação do Ministério da Educação e Saúde Pública
•Antes educação tratada pelo Departamento Nacional do
Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.
•Propósito: integrar capital ao trabalho
*1931: Reforma do Ensino Secundário Francisco Campos: defesa
da formação humana não só para cursos superiores
•Escolas Secundárias: - Acesso via Exames de Admissão
(Reforma Federal de 1925 e mantido em 1931)
•Programas e métodos definidos pelo MEC (manutenção do
ensino religioso nas escolas públicas)
•Acesso exclusivo para o Ensino Superior: certificação e
domínio de conteúdo
•Iniciativa privada.
•Escolas Profissionais: restrições
*1932: Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: proposta de
um ensino integrado e laico, redigido por Fernando de Azevedo (LIBERAL
ELITISTA) e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira
(LIBERAL IGUALITARISTA)
•Propunham o fim da dualidade Primária-Profissional X
Secundária-Superior
•O manifesto propunha que o Estado organizasse um plano
geral de educação e definisse a bandeira de uma escola única, pública, laica,
obrigatória e gratuita.
*Constituição de 1934: a educação como um direito de todos,
devendo ser ministrada pela família e pelos poderes públicos.
*De 1934 a 1945: reformas Gustavo Capanema (Lei Orgânica do
Ensino) dos ensinos secundário e universitário. Nessa época, o Brasil já
implantava as bases da educação nacional.
Golpe de Estado de 1937: Diretrizes do ensino: formação
física, intelectual e moral, a serviço da religião, pátria e família.
•1950: Transferência dos Cursos Profissionais para o
Secundário
•O sistema educacional brasileiro até 1960 era centralizado
e o modelo era seguido por todos os estados e municípios. Com a aprovação da
primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB n. 4024/1961), visava-se
que os órgãos estaduais e municipais ganhassem mais autonomia, diminuindo a
centralização do MEC.
•Equivalência entre cursos técnicos e secundários e acesso
ao Ensino Superior.
1971: Lei 5.692/71: obrigatoriedade de 8 anos (1º grau)
•2º grau: caráter técnico (industrial) – profissionalização
compulsória – Pragmatismo : TEORIA DO CAPITAL HUMANO
•Escolas técnicas melhores que as regulares.
•Extinção do Plano Nacional de Educação e da previsão de
repasse de 12% e impostos para educação (Retorno só na Constituição/1988)
*Redemocratização: caráter privatista e discurso empresarial/produtivista
•Interesse na última década pela Formação Humana Integral (Médio + Técnico = Integrado)
•Plano Nacional de Educação (2011-2020): Universalizar atendimento escolar (15 a 17 anos) até 2016
•Formas de Ensino Médio: regular, normal/magistério, integral a profissional, EM em EJA.
•Interesse na última década pela Formação Humana Integral (Médio + Técnico = Integrado)
•Plano Nacional de Educação (2011-2020): Universalizar atendimento escolar (15 a 17 anos) até 2016
•Formas de Ensino Médio: regular, normal/magistério, integral a profissional, EM em EJA.
*1996: LDB 9.394 e FUNDEF (EC n. 14 e Lei 9.424/1996)
*2007: FUNDEB (EC 53/2006 e Lei n. 11.494/2007)
*Lei 11.274/2006 : 9 anos Ensino Fundamental
Censo Escolar 2010:
*maioria é propedêutico – 8 dos 9 milhões de matrículas
*público – 7 milhões
*Taxa de escolarização líquida baixa: 50,9%; 25% de reprovação
*Jovens entre 18 e 24 anos: só 37,9% tem escolaridade média (PNAD-IBGE, 2009);
*maioria é propedêutico – 8 dos 9 milhões de matrículas
*público – 7 milhões
*Taxa de escolarização líquida baixa: 50,9%; 25% de reprovação
*Jovens entre 18 e 24 anos: só 37,9% tem escolaridade média (PNAD-IBGE, 2009);
- Apenas trabalham (quase 50%);
- Só estudam (15%);
- Estudam e trabalham (15,5%) – ENSINO NOTURNO, EVASÃO e ABANDONO
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